Dragagem e construção de muros amplia capacidade de vazão em córrego no município de Maximiliano de Almeida

Há cerca de dois meses, o município de Maximiliano de Almeida sofreu com inundações de ruas e inclusive com a água invadindo casas depois de terem sido registrados grandes volumes de chuvas caindo em curtíssimo espaço de tempo. Em alguns pontos da cidade foram mais de 140 mm em cerca de meia hora.

A administração municipal, através da Secretaria de Urbanismo mapeou os pontos em que foram detectados problemas e posteriormente buscou as respectivas soluções. Um dos principais pontos em que se observaram necessidades de intervenções foi o córrego que dá vazão à praticamente toda a água das chuvas que caem no perímetro urbano, situado na saída para o município de Machadinho. No dia da forte chuva este córrego transbordou com a água invadindo o asfalto e moradias às suas margens. Para resolver a situação e previnir que novos problemas aconteçam a administração providenciou uma dragagem no leito do córrego assim como a reconstrução dos muros danificados pela grande vasão de água do momento e ampliação destes muros em uma maior extensão do córrego. Com isso, o secretário de urbanismo Abílio Assis Antunes espera ter solucionado este problema,  “a gente acredita que a limpeza deste córrego ficou um trabalho muito bom”, diz.

Outro ponto em que se constatou uma circulação de água em maior quantidade do que a tubulação pudesse escoar em momentos de extremas quantidades de precipitações de chuva foi na saída da Rua Napoleão, popular Vila Baixa para a RS 282, rodovia que liga Maximiliano de Almeida ao município de Machadinho. Onde existia uma fileira de tubos de concreto foi duplicada a tubulação, ação que deve solucionar também este problema, “a gente pôde abrir mais espaço, colocando mais tubos. Agora temos certeza que não teremos mais este problema”, destaca Abílio.

O secretário expõe sua forma de trabalho à frente da pasta, afirmando que segue regras bem definidas onde os trabalhos são prestados à toda a população sem distinções, respeitando sempre uma ordem cronológica de acordo com a procura dos cidadãos maximilianenses. De acordo com esta filosofia de trabalho, Abílio pede a compreensão dos munícipes que não puderem ser atendidos no momento em que desejarem, “temos uma programação de trabalho, as vezes passa um dia, passam dois dias, quem sabe até uma semana para a gente atender aquela pessoa, mas nunca deixamos de atender”, conclui.