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Maximiliano de Almeida declarou estado de calamidade pública pelas perdas com a paralisação dos caminhoneiros

Data: 30/05/2018

Pensando em dar suporte à população maximilianense, especialmente os produtores rurais, a Administração Municipal decretou estado de calamidade pública no último dia 29 de maio (terça-feira).

De acordo com a prefeita municipal, Dirlei Bernardi dos Santos, a deficiência no abastecimento de determinados produtos fez com que as atividades da Prefeitura Municipal também ficassem comprometidas. “A partir de hoje ficarão suspensas as aulas da rede municipal devido a não se ter combustível para o transporte. Também ficarão suspensos todos os trabalhos, tanto da Secretaria de Obras quanto da Secretaria de Agricultura, de Urbanismo, todos os veículos que precisam de combustíveis estarão parados”, declarou Dirlei na quarta-feira, dia 30 de maio.

Ainda conforme a Chefe do Executivo, a Secretaria de Saúde seguiu formato diferenciado de atendimento. “A saúde é uma prioridade. A gente tem uma quantia ainda disponível para urgência e emergência”, comentou Dirlei. Agendamentos que não são de urgência ou emergência foram desmarcados.

Embora os atendimentos na área da saúde que precisaram de deslocamentos de veículos estivessem comprometidos, foi mantido um carro em forma de plantão para atendimentos de urgência e emergência.

Durante o período em que as dificuldades de abastecimento permaneceram, foram desenvolvidos trabalhos internos nos órgãos da Administração Municipal. Na sexta-feira, dia 1º de maio, a Prefeitura Municipal trabalhou em regime de ponto facultativo.

O decreto de calamidade pública foi revogado na última segunda-feira, dia 04 de junho. As aulas na rede municipal foram retomadas na terça-feira (05). Apenas não passaram a funcionar nesse dia alguns maquinários e veículos que dependem de diesel S10, ainda em falta nos fornecedores da Prefeitura Municipal.

Levantamentos iniciais realizados pela Emater do município apontam para perdas diárias de aproximadamente 31 mil litros de leite.

 

por Alex Neuhaus