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EMATER e Administração Pública Municipal buscam soluções para agricultura em Maximiliano de Almeida

Data: 14/05/2015

EMATER e Administração Pública Municipal buscam soluções para agricultura em Maximiliano de Almeida

Representantes da EMATER, entidade que desenvolve trabalho fundamental para a manutenção da produção agrícola nos municípios da região, estiveram reunidos com a Administração Municipal e demais entidades ligadas ao setor para debater a respeito de gargalos que vêm inviabilizando a produção leiteira nas propriedades do município.

De acordo com Fábio Battistella, técnico em agropecuária, foram observados três pontos como principais dificuldades nesta situação: Inviabilidade da produção pelo aumento de custos e exigências feitas ao produtor; instabilidade dos preços praticados pelas empresas compradoras do produto e a fraude e adulteração do leite. “O leite gaúcho perdeu toda a sua credibilidade no mercado”, aponta Fábio.

Para auxiliar os produtores neste momento de dificuldade, “através deste diagnóstico, a gente está tentando identificar algumas ações que possam ser feitas para se superar este momento de crise e o número de produtores que temos hoje, ao invés de diminuir como se tem projeção, possa aumentar  e se encontre alternativas para superar este momento”, comenta Fábio.

Em entrevista à produção do programa informativo institucional de rádio da Prefeitura Municipal, Bruno Ernesto Menegussi, Engenheiro Agrônomo da Emater, que assim como Fábio trabalha no município há cerca de seis meses, falou sobre os números da safra de verão 2014/2015 nas propriedades rurais de Maximiliano de Almeida. Os números apontaram boas produções no milho para silagem com 50 toneladas por ha e produção de grãos com cerca de 150 sc por ha, porém a cultura perdeu espaço para a soja, dos 1700 ha esperados, foi efetivado o plantio em aproximadamente 1300 ha. Neste levantamento não está incluído o plantio de safrinha. A soja também apresentou bons rendimentos, cerca de 50 sc por ha, apesar das perdas causadas pela incidência de ferrugem, a área ocupada pela cultura foi de 6000 ha.

A orientação de Bruno é para que em uma próxima safra, os agricultores planejem seus plantios levando em consideração a utilização de variedades de soja mais resistentes à ferrugem. “Para o ano que vem eu acho que a grande chave seria a gente partir para um planejamento de safra utilizando culturas que apresentem uma maior resistência em relação à ferrugem”, diz. Também é de fundamental importância, o contato contínuo e troca de informações do produtor com os técnicos  e engenheiros agrônomos que trabalham na área. “Realmente o produtor tem que estar em contato com o seu técnico, nós aqui da Emater também estamos sempre a disposição para resolver os problemas que aparecerem”, conclui Bruno.

 

 


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